São tantos momentos de silêncio
Reflexo da reflexão cortando stencil
Belzebu antes nobre agora pinta sua face
Com abraao lincoln em verde
Pra que a natureza se assemelhasse
Resolvido se isso plantasse, mas o que vinga?
É a sujeira da vaidade
Que nem com ace, nem com pinga
A energia não invade
E não deixa a casa limpa
Desleixa a humildade
Sinceridade se garimpa
Corrompe até o par ou ímpar
Compra a paz, a saúde, o banho
Por isso que alguns jaz
Por correr atras se ilude
Medidas fora da média
Cultura de tragédia
Fazendo do povo comédia
Por isso eu quem tomo as rédias
Do meu véiculo
E os bois estão no seu local
Pra não andar em círculo
Mc no meu currículo
Fé me distancia do ridículo
Cada estrofe um versículo
Cada som um novo capítulo
Por isso que a minha fé
Me mantém atento
Pra permanecer de pé
Até o divino julgamento
No dia do juízo final
Prejuízo a quem vive confinamento material
Difícil é não poder saber
O que é melhor pra você
Pq vai querer ter
O que a tv te vender
São vários lifestyle
Sua antenas de malucos são um para-raio
Nesse conto não caio
Reproduz discurso igual papagaio
Cultuo amigo urso, morengueira é rio
Num é ohio... Sem michael kyle
Feijoda na mangueira as gringa vão no paio
Tempeiro "bão" das mandingueiras
Me afasta dos camaleão igual reptile
Saio do meu corpo por uns instantes
Mas não desmaio... Primeiro de maio
Não representa minha labuta
Marca consciência banida, vida em eterna disputa
Ótica distorcida
Esquizofrenia cultural de crime ambiental
A vitória do desumano neo-liberal
Mundo do individual sem universo para
Visão turva sem as coisas as claras
Retas curvas, labirintos mentais e sociais
Lucros exorbitais com escassez de recurso minerais
Por isso que a minha fé
Me mantém atento
Pra permanecer de pé
Até o divino julgamento
No dia do juízo final
Prejuízo a quem vive confinamento material
E quando você descobre o que o seguro não cobre
Tipo o estress a mais das jornadas que tu dobre
Sem fazer lobby, todo mundo quer além daquilo que sobre pros pobre
Longe de ser esnobe, mas não confundo ouro com cobre
Nem armandin com bob
Nem quat com tobi
Nem rep com hobbie
Isso é meu “job”
Só sobe quem desce, ah se eles soubessem!
Que quem ta abaixo é o alicerce
Mas o que acontece é que o povo desconhece
O poder que sua união exerce
Não disperse sua atenção com prazeres efêmeros
Dizeres vazios e belos não fazem um bom gênero
E se tu se degenerou, saiba nunca é tarde
Correndo sem alarde sem reclama do tempo
Pra não ser exemplo de um covarde